By Dressa Ferreira on 07:08
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Como se o nosso coração não pudesse viver mais sozinho, dependendo do outro pra seguir caminho. Escrita nas estrelas, prevista pela Mãe Maria, na palma da minha e sua mão, nossa história habita. Ela vem lá de trás, quando nem eu nem você imaginávamos que poderia dar certo. Você com seu jeito atrevido, de quem chega sem pedir licença e se acomoda no sofá da sala. Eu, mergulhadora de todos-os-mares,ia aceitando o que me era imposto: um amor sem medidas. Um amor assim descabido, um amor assim sem igual. Mas acontece que, esse mesmo destino que uniu a gente, quis que o encanto se quebrasse num passe de mágica. Por tempo indeterminado, lá seguimos nós, com nossas cruzes de cada-dia, levando no peito um pedaço que o outro deixou.Mas é só chegar mais perto, olhar que se toca, o coração quase que se acaba no peito. É mistura de saudade, desejo, querer-bem, misturados com todos os planos furados, noites insones, conversas cortadas pelo telefone, bilhetes rasgados, que entristecem e fazem querer odiar, e fazem querer esquecer... mas aí o coração esquece o que foi escuro, pra clarear e trazer feitiço. As lembranças nocauteiam a gente, desfazem as birras, constroem outros laços, mesmo a gente remando contra a maré. Porque, escrita nas estrelas, prevista pela Mãe Maria, na palma da minha e tua mão, nossa história habita.
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